Há qualquer coisa em nós inquieta e ferida… uma união sentida por ambos. Sinto-te com uma profundidade que assusta. Não existe tempo, relógios, tic tacs, quando estou contigo. O tempo pára e atencioso concede-nos tempo para nos descobrirmos. Não sei para onde caminho a teu lado. Perco-me nas brumas do pensamento, quando o que quero é não pensar. Há palavras, sentimentos que nos unem. Há gestos que teimam em despontar. Agora, neste momento, só não quero é acordar…
Bem-vindos ao meu cantinho da escrita, espaço onde as folhas voam à medida do seu desejo e seguem rumos distintos. As folhas são como nós, todas diferentes e oriundas de uma raiz comum; uns dias felizes, outros nem tanto; uns dias cheias de esperança e outros dias sem vontade de uma brisa que seja; uns dias derrotadas, mas outros dias vitoriosas. E neste balanço da vida, as folhas vão caindo aqui, sempre por vontade delas.
sábado, dezembro 23, 2006
sexta-feira, dezembro 01, 2006
(N)Uma Outra Vida
Fala-me de amor… para que eu te reconheça em mim. Fala-me de amor para saber que pensas em mim, que não te esqueceste desta jura eterna. Não te ouço… pensei que fosse fácil de perceber para ambos os lados… É tudo tão difícil e as palavras continuam a ser poucas… sempre tão mudas, imperfeitas perante uma perfeição (in)concretizável. Falo-te de amor porque sei que não me ouves. Admito a fraqueza. Ao fim de contas, é o nosso desencontro que permite este encontro das palavras imperfeitas… Choro palavras que nunca bastarão. Fala-me de amor. Falo/as. Fujo. Amor.
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