sábado, dezembro 23, 2006

Num outrora intervalo do cigarro ...

Há qualquer coisa em nós inquieta e ferida… uma união sentida por ambos. Sinto-te com uma profundidade que assusta. Não existe tempo, relógios, tic tacs, quando estou contigo. O tempo pára e atencioso concede-nos tempo para nos descobrirmos. Não sei para onde caminho a teu lado. Perco-me nas brumas do pensamento, quando o que quero é não pensar. Há palavras, sentimentos que nos unem. Há gestos que teimam em despontar. Agora, neste momento, só não quero é acordar…

sexta-feira, dezembro 01, 2006

(N)Uma Outra Vida

Fala-me de amor… para que eu te reconheça em mim. Fala-me de amor para saber que pensas em mim, que não te esqueceste desta jura eterna. Não te ouço… pensei que fosse fácil de perceber para ambos os lados… É tudo tão difícil e as palavras continuam a ser poucas… sempre tão mudas, imperfeitas perante uma perfeição (in)concretizável. Falo-te de amor porque sei que não me ouves. Admito a fraqueza. Ao fim de contas, é o nosso desencontro que permite este encontro das palavras imperfeitas… Choro palavras que nunca bastarão. Fala-me de amor. Falo/as. Fujo. Amor.