sexta-feira, dezembro 01, 2006

(N)Uma Outra Vida

Fala-me de amor… para que eu te reconheça em mim. Fala-me de amor para saber que pensas em mim, que não te esqueceste desta jura eterna. Não te ouço… pensei que fosse fácil de perceber para ambos os lados… É tudo tão difícil e as palavras continuam a ser poucas… sempre tão mudas, imperfeitas perante uma perfeição (in)concretizável. Falo-te de amor porque sei que não me ouves. Admito a fraqueza. Ao fim de contas, é o nosso desencontro que permite este encontro das palavras imperfeitas… Choro palavras que nunca bastarão. Fala-me de amor. Falo/as. Fujo. Amor.

1 comentário:

confissão das artes disse...

comoves-me.. sou uma privilegiada por te ter na minha vida.

as palavras são mesmo mudas por vezes, mas os sentimentos não. é bom continuar a ler-te...

margarida