Bem-vindos ao meu cantinho da escrita, espaço onde as folhas voam à medida do seu desejo e seguem rumos distintos. As folhas são como nós, todas diferentes e oriundas de uma raiz comum; uns dias felizes, outros nem tanto; uns dias cheias de esperança e outros dias sem vontade de uma brisa que seja; uns dias derrotadas, mas outros dias vitoriosas. E neste balanço da vida, as folhas vão caindo aqui, sempre por vontade delas.
quarta-feira, agosto 26, 2009
A queda
Era uma vez uma pequena bolota que vivia num carvalho e teimava em não cair. Todas as outras bolotas achavam-na extremamente estranha por ela não se entusiasmar na possibilidade da queda. À medida que ela ia secando, atemorizada ficava, enquanto as outras, riam-se e ensaiavam voos para o solo. Mas não aquela bolota, ela não teria o mesmo destino. Aguentaria-se num qualquer ramo, mas para o chão não iria.As suas companheiras foram caindo a pouco e pouco e aquela bolota aguentou-se a todas elas e sobreviveu à queda. Envelheceu no carvalho que a viu nascer e enquanto as outras deram frondosos carvalhos, aquela bolota nunca deixou de o ser.
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