Estes tempos são para desconfiar,
E tudo aponta que está para durar,
Volta atrás e adiante.
Confio, desconfio e volto a confiar:
Volto para casa, fecho-me a sete chaves,
Nem à vizinha abro a porta,
Grita baixinho: - Porquê? Respondo: - Tu bem sabes!
(E não é que retorquiu torta! )
Desconfio, confio e volto a desconfiar:
Nesta dança chá chá chá, lelé da cuca,
Volto para a rua, dou abraços solicitados e gratuitos.
Acredito novamente na humanidade! Respiro!
Agora já não desconfio nem confio,
Antes experimento a loucura certificada por um teste positivo!