domingo, abril 27, 2008

Filtro da Gargalhada

A vida deveria ser uma gargalhada sem fim…
Como me riria ao chorar aquele amor perdido, como me reconfortaria a gargalhada pulsante nas minhas goelas agonizantes de um insucesso entre muitos outros. A gargalhada sem fim, é o meu grito de desespero, é o meu olho seco a lacrimejar, é a minha tristeza disfarçada, é a minha alegria suprema, é a felicidade de um momento… O filtro da gargalhada, hipérbole, metáfora e eufemismo de mim.
E quando o espectáculo acabar, a cortina se fechar, que a última coisa que se oiça seja a gargalhada sem fim.