domingo, abril 27, 2008

Filtro da Gargalhada

A vida deveria ser uma gargalhada sem fim…
Como me riria ao chorar aquele amor perdido, como me reconfortaria a gargalhada pulsante nas minhas goelas agonizantes de um insucesso entre muitos outros. A gargalhada sem fim, é o meu grito de desespero, é o meu olho seco a lacrimejar, é a minha tristeza disfarçada, é a minha alegria suprema, é a felicidade de um momento… O filtro da gargalhada, hipérbole, metáfora e eufemismo de mim.
E quando o espectáculo acabar, a cortina se fechar, que a última coisa que se oiça seja a gargalhada sem fim.

4 comentários:

Álvaro Reis disse...

É verdade, bem que a vida poderia ser uma gargalhada sem fim.
Gostei muito. Continua, gosto de cá vir...
Beijo

Gonçalo Nogueira disse...

Se a "vida fosse uma gargalhada sem fim", isso implicaria um desiquilibrio naquilo que e o nosso crescimento como pessoas. Os momentos menos felizes permitem-nos alcancar e compreender a pureza dos raros momentos de felicidade absoluta. Compreendo que coloques em causa, porque eu tambem o faco, constantemente... Om Shanti. Goncalo Nogueira

Anónimo disse...

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Zé Passarinho disse...

A vida é uma gargalhada sem fim, com ligeiras pausas pintadas em tons de ferroadas ou histórias mal narradas que nos abarcam a retomar aquela antiga, nova, passada, futura, presente, mais que actual sem complexos do factual, a tua, a minha, a deles, a nossa gargalhada sem fim.