Vejo ruínas de um edifício intemporal
Outrora construído com todas as coisas preciosas.
Hoje, as orações são uma algaraviada
Sem sentido,
Sem sentimento.
Os construtores do templo ficaram quedos e mudos
E os falsos sobem ao altar e sorriem
Sorriem ao desprecavido.
Não vás para longe, não te apartes de quem te quer ouvir, mestre
Onde estás? Onde é que eu esqueci?!
Tive um sonho...
O templo de outrora reerguia-se na espuma das horas enganadas
E envolvia-me nos seus braços etéreos
Depois aconchegava-me no seu regaço e sussurrava-o ao ouvido:
Estou em todo o lado onde há a verdade,
Na poesia, no riso e no choro de uma criança,
No ventre de uma mãe, na força da natureza,
Na saudade da infância...
E zumbia dentro de mim uma verdade inexorável:
O templo vivia!
Outrora construído com todas as coisas preciosas.
Hoje, as orações são uma algaraviada
Sem sentido,
Sem sentimento.
Os construtores do templo ficaram quedos e mudos
E os falsos sobem ao altar e sorriem
Sorriem ao desprecavido.
Não vás para longe, não te apartes de quem te quer ouvir, mestre
Onde estás? Onde é que eu esqueci?!
Tive um sonho...
O templo de outrora reerguia-se na espuma das horas enganadas
E envolvia-me nos seus braços etéreos
Depois aconchegava-me no seu regaço e sussurrava-o ao ouvido:
Estou em todo o lado onde há a verdade,
Na poesia, no riso e no choro de uma criança,
No ventre de uma mãe, na força da natureza,
Na saudade da infância...
E zumbia dentro de mim uma verdade inexorável:
O templo vivia!