Esta é a história que podia ter sido contada por outra pessoa que não eu, porque é fruto da imaginação, espaço de livre acesso a todos, mas do qual nem todos usufruem… Porquê? Já perguntaram a um doido o porquê da sua doidice? Se calhar ele até sabe a sua causa, mas ao desvelá-la já não haveria motivo para a sua insanidade. Curado o doente, o que fazer da mente?
Eu gosto de imaginar, viver um pouco fora de mim. Talvez tenha a mania das grandezas e não há quem me pare… Sei esconder-me pelas veredas da sobriedade, quando necessário. Ninguém me vê, ou quase nunca, descomposta, com um palavreado estranho, com a libido à flor da pele… não senhor, sou socialmente correcta e por isso resta-me a imaginação, para libertar-me das amarras da estranha sensação do Ser. Sou uma pessoa.
Retomando o que havia inicialmente dito, esta é a história que foi contada por outra pessoa que não eu. Porquê? Não sei, mas perguntem ao doido porque é que é doido e perceberão? Ou talvez não…
Esta é a história…
1 comentário:
Tens uma forma muito dinâmica de colocar as palavras nas frases. Talvez, n ão seja um especialista mas, de qualquer forma, devo dizer que aprecio muito a tua forma de escrever...
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